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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Ceará sofre com problema de drogas próximo às Escolas Públicas

Segundo uma pesquiza  realizada por  entidades  ligadas  a  Educação, pode  se  constatar que  o Ceará sofre com problema do tráfico de drogas nas proximidades das escolas públicas. Em média, 30% dos colégios fazem parte dessa realidade, segundo levantamento realizado pelo portal QEdu: Aprendizado em Foco, em parceria com a Meritt e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos voltada para a educação.
Dos 2.728 diretores de escolas cearenses entrevistados, 812 responderam que o problema realmente existe. Com o resultado, o Ceará ocupa a 3ª posição no ranking do Nordeste. Nenhum estado está livre. No Brasil, 35% das escolas públicas relatam que estão na mesma situação, sendo Pernambuco (34%) e Rio Grande do Norte (31%) o primeiro e segundo lugares, respectivamente. A menor ocorrência é no Piauí, com 15,3% das escolas.
  No entanto, o tráfico de drogas já existe até dentro das instituições de ensino. No Ceará, 5% das escolas sofrem o problema, de acordo com 135 diretores. No Brasil, 2.913 responsáveis também confirmaram a informação, representando 5% das escolas.
 
Consumo de drogas
 
Em relação ao consumo de drogas em áreas próximas às instituições de ensino, 35% das escolas cearenses afirmaram estarem inseridas nesse contexto. No Brasil, o problema sobe para 40% dos colégios.
 
A pesquisa se baseou nas respostas dos questionários socioeconômicos da Prova Brasil 2011, aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgada em agosto do ano passado. A questão sobre o tráfico nas proximidades das escolas foi respondida por 54,5 mil diretores das escolas públicas. Deles, 18,9 mil apontaram a existência da atividade.
 
O problema
 
O responsável pelo estudo, o coordenador de Projetos da Fundação Lemann, Ernesto Martins, diz que não dá para isolar a escola no contexto em que está inserida. “Ela faz parte de um todo maior, se há violência fora, poderá chegar também aos centros de ensino. Basta observar que o Distrito Federal [53,2%] e São Paulo [47,1%], [regiões] com altos índices de violência, são [as áreas] com o maior percentual”, finaliza.
Em contato com a Secretaria da Educação do Estado (Seduc), a assessoria informou ao Jangadeiro Online que ainda não teve acesso à pesquisa, mas dará um retorno quando os dados forem estudados.
 
Fonte : Jangadeiro Online

Sobe para 43 O número de municípios que têm atrasos de salário

Segundo a  materia  postada   no Sobral  portal de  Notícia,  A Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) apurou que mais dois municípios estão com atraso nos salários dos servidores. O levantamento tem base nas informações repassadas pelos sindicatos municipais e dão conta de que, em pelo menos 20 municípios, todas as categorias de servidores estão com pelo menos um mês de atraso ou ainda com o 13º salário por receber.
As novas cidades que encaminharam denúncias são Mombaça, que apresentou pendências nos meses de novembro, dezembro e no 13º salário de todos os servidores, e Jaguaretama, em que os agentes de endemias não recebem há quatro meses e os servidores das demais secretarias desde dezembro de 2012
O número de municípios com atraso pode ser ainda maior, já que a contabilização é feita apenas entre 146 municípios cearenses, cujos sindicatos municipais são filiados à Fetamce. “Houve rumores de que uma catástrofe iria acontecer logo após o resultado das eleições, em outubro de 2012. Isso acabou se concretizando”, disse a presidente da federação, Enedina Soares, se referindo aos atrasos que, em muitos municípios teve início já em novembro.
Apesar disso, muitos municípios responsabilizaram os atrasos por quedas nas receitas ou atribuíram as dívidas às gestões anteriores, disse a presidente.
“A dívida é dos municípios, independentemente se houve mudança de prefeito. Os serviços já foram realizados”, declarou Enedina. A presidente também enfatizou que todas as prefeituras tiveram crescimento nos repasses do Tesouro Nacional, por meio do Fundo de Participação dos Municípios no comparativo entre 2011 e 2012.
Além disso, 117 municípios tiveram aumento nos recursos vindos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), disse a presidente. Em pelo menos 33 municípios, os atrasos atingiram servidores da área de educação.
O não pagamento do 13º salário é, inclusive, vetado pela Legislação Trabalhista. Segundo a presidente, além dos atrasos, foram verificadas em diversos municípios redução de gratificação e de hora extras.   
O impacto econômico do atraso também influencia na economia dos municípios. “Resolver o problema dos servidores se reflete no crescimento do comércio e da economia local”, disse a prefeitura.
O levantamento será encaminhado à Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), em audiência marcada para às 9h30 desta quinta-feira (7). Diversos sindicatos locais já estão buscando os ministérios públicos locais para denunciar a situação.
 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013